Não era mais fácil quando sua mãe preparava seu lanche e colocava numa lancheira?
Não era fofo correr até dormir?
Não era "maravilhoso" quando você chamava sua mãe para olhar os monstros em baixo da cama, e depois para você ficar mais calmo te contava uma história?
Não era mais facil quando você acreditava em tudo e todos acreditavam em você?
Está tudo bem, espera e verá.
Suas luzes ainda brilham para mim. Quem você é não é onde você está.
Você ainda é inocente.
Mas agora nessa noite, você está sentada no chão do seu quarto chorando e lamentando, pelo o que aconteceu. E as unicas frases que passam na sua cabeça são? "Por que isso aconteceu?" "Por que comigo?". E você cada vez mais precisa de ajuda, e você não tem como correr atrás de suas amigas somente atrás da sua mãe.
Você não chama sua mãe, você tem medo de ouvir um "Eu te avisei" então você parte para a vingança. E então você suspira e percebe que você não devia ter se vingado.
Novos novembros estão para vir, e há muito tempo para se mudar.
Você ainda é inocente, por mais que tenha feito isso tudo.
Depois de algum tempo, vocês se abraçam e pedem desculpas, mas vocês continuam falando mal uma da outra, e você encontra outra amiga, tudo parece estar instavel, até o momento em que sua "velha amiga", se vinga novamente. Ela atrapalha sua amizade, e te faz chorar novamente no chão do quarto.
Agora ela não é mais inocente, porque quando você é inocente a falsidade não toma conta de você não é? Você está confusa no chão do seu quarto esperando um principe encantando te tirar do chão, assim como nos velhos tempos. Você ainda é inocente.
E então você vai se olhar no espelho, e com a ponta dos dedos você enchuga as lágrimas, e sai do quarto de cabeça erguida, então você começa a caminhar na rua, sem rumo nenhum você acaba achando a casa de sua "velha amiga" e você decide deixar a inocencia de lado e dizer umas boas verdades a ela. Você fica braba, e começar a tremer, e não sabe mais o que falar, você não consegue insultar ela, mas você precisa saber o que é melhor pra você. Nada foi resolvido, você sai tremula de lá, depois você novamente caminha sem rumo na rua, as lágrimas escorrem pelo seu rosto. Você se ajoelha no meio da rua e pede a Deus, você fecha os olhos e respira fundo.
Quando você os abre novamente, você está em uma cama de hospital, você foi atropelada. E quando você olha para sua direita, você vê sua "velha amiga" e ela te pede desculpas por ter feito tudo aquilo. E então ela chama sua outra "amiga" e ela te pede desculpas por você não ter acreditado nela. E logo depois disso você sai do hospital, e quando tudo parece ter dado certo novamente, você cai denovo. E em fim você percebe, que nunca estamos satisfeitos com nada, e que sempre haverá um motivo para te derrubar.